segunda-feira, 27 de junho de 2016

Expofranchise 2016

É já esta semana. Expofranchise no Centro de Congressos de Estoril a partir desta quinta-feira, dia 30.

Não perca. É uma oportunidade inigualável para conhecer as oportunidades de franchising.

Inscrição pode ser realizada aqui.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Franchising: Prestígio da marca é o factor mais determinante



Notícia publicada na newsletter da revista Marketeer. O prestígio da marca é o principal factor na escolha do franchising.

Na ausência de conhecimentos mais aprofundados sobre o tema, potenciais franchisados só podem mesmo confiar no prestígio da marca no momento da escolha.

Convém enfatizar que o "prestígio" é algo muito subjectivo. Há marcas que, recém-lançadas, já anunciam ter muito prestígio e até liderança no mercado.

Entre 2012 e 2013 desapareceram cerca de 65 marcas de franchising em Portugal. Isso representa mais de 10% das marcas existentes. E com certeza, muitas delas tinham "prestígio".

Infelizmente prestígio não substitui um estudo de viabilidade.

Segue a notícia:

http://marketeer.pt/2014/01/28/franchising-prestigio-da-marca-e-o-factor-mais-determinante/




O
factor mais importante na altura da escolha de uma marca de franchising é, para 67,7% dos investidores, o prestígio da marca, aponta um estudo do GEMEO/IPAM.
O estudo, encomendado pelo Instituto de Informação em Franchising, conclui que cerca de 84% dos franchisados portugueses estão satisfeitos com o seu negócio e que o factor com melhor avaliação de satisfação é o apoio do franchisador na montagem do negócio (3,88 pontos, numa escala de 1 a 5). Por outro lado, o factor com menor classificação é o apoio na gestão do dia-a-dia do estabelecimento (3,35).
O prestígio da marca volta a ser apontado como o principal factor para o sucesso do negócio, colhendo as respostas de 48,8% dos inquiridos, seguido da qualidade dos produtos ou serviços (28,5%), do apoio ao franchisador (21%) e da dedicação ao franchisado (16,7%).
No que diz respeito aos principais problemas sentidos pelos investidores, a falta de apoio ao franchisador encabeça a lista, com 23,7% das respostas, seguida da falta de clientes (18,7%), das altas taxas (13,2%) e da má localização das unidades (8,3%).
O estudo revela ainda que 83,9% dos empresários se dedica a tempo inteiro à gestão do negócio e que os serviços são o sector mais representado no franchising em Portugal, absorvendo cerca de 60% dos negócios, seguidos do comércio (31%) e da restauração (9%). Em 1999, data em que tinha sido realizado o último estudo deste género, o comércio representava 28% e os serviços apenas 16%.
“Os franchisados portugueses estão mais satisfeitos com o seu negócio e mais focados na gestão a tempo inteiro. O prestígio da marca é o factor decisivo na escolha da rede, mas o apoio da marca e a qualidade dos produtos e serviços também pesa nos factores de sucesso do negócio”, sublinha o estudo do GEMEO/IPAM.
O estudo resulta de 600 entrevistas telefónicas assistidas por computador, utilizando um questionário semi-estruturado, realizadas entre 4 e 20 de Junho de 2013.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Publicidade Jani King: Nem Sequer Revisão de Texto

Enviado pela newsletter do site bestfranchising.

Infelizmente este é o nível de muitos franchisadores em Portugal.

O que esperar de um franchisador que nem sequer utiliza um corrector ortográfico para fazer publicidade?

Para os desavisados:
http://www.conjuga-me.net/verbo-ir

quando ele for

Quanto à peça publicitária, não vale a pena fazer comentários.



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Agência Remax Encerrada

A abertura de muitos estabelecimentos não é sinónimo de sucesso.

O número de encerramentos também importa.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Low Costa.Come não é um Franchising


Muitos certamente não se lembram, mas já não é o primeiro conceito de padaria em regime de franchising que surge em Portugal. E também não será o último a não dar certo. Por várias razões.

Primeiro é preciso ver que o conceito, em rigor, não é um franchising. Paga-se direito de entrada, mas não se pagam royalties em função das vendas e sim um valor fixo mensal ao dito "franchisador". O que isto significa? Que o franchisador não tem nenhum interesse ou estímulo para que os franchisados sejam bem-sucedidos. Quer tenham, quer não tenham lucro, pagarão um valor fixo ao franchisador.

Importa insistir no ponto de que o conceito não é um franchising. É o próprio criador quem o diz:

"Se não somos flexíveis, não temos sorte. À medida que a economia vai mudando, vamo-nos adaptando. Não podemos ser estúpidos e padronizar o conceito, temos de nos ajustar ao que existe."

Ora, se considera estúpido padronizar um conceito, então não há uma uniformização em torno de um marca consistente. É como dizer aos franchisados da McDonald's que podem, a partir de hoje, pintar a loja da cor que preferirem. E, caso queiram, podem substituir o "M" amarelo à entrada do estabelecimento por qualquer outra letra que preferirem.

Isso não é franchising. O máximo que se pode reconhecer aqui é um contrato de distribuição, na medida em que existe uma "central de compras" que adquire os produtos ao fornecedores depois repassa-os às padarias. Sim, a central de compras pode representar uma vantagem para os clientes (entenda-se, as padarias, não os consumidores finais) que conseguem adquirir os produtos por valores mais baixos do que os que conseguiriam caso negociassem isoladamente cada uma com o fornecedor.

Para terminar, é preciso fazer algumas contas de padaria para verificar se o negócio é viável. 

Vejamos os dados: Espera-se que até o fim do ano existam 40 padarias, sendo que cada uma cria 12 postos de trabalho e prevê-se que a facturação anual será de cerca de € 15 milhões.

Isso significa que cada padaria factura cerca de € 375 mil ao ano. Ou € 31.250 ao mês, que são € 1.041 de facturação ao dia. Isso levando-se em consideração que cada padaria recebe cerca de mil clientes ao dia.

Atente-se que seria muito complicado uma padaria receber mil clientes ao dia. Supondo que uma padaria está aberta doze horas por dia, isso significa 83 clientes por hora. Uma loucura. Mais de um cliente por minuto. 

Mesmo supondo mil clientes por dia, isso significa que cada cliente gasta em média € 1,04 (um euro e quatro céntimos). Para uma padaria é até um valor razoável.

Mesmo supondo tudo isso, o negócio é insustentável. Quem o diz, mais uma vez, é o próprio criador do conceito:

"Em termos fiscais, a nossa empresa é uma maravilha para o Estado. Cada euro que vendemos, metade vai para o Estado" 

Portanto, cada padaria factura em média € 375.000 ao ano. Metade vai para o Estado. A isto é preciso acrescentar o food cost, que, muito dificilmente é inferior a 25% (Apenas a título de comparação, refira-se que o food cost da McDonald's é de 28%).

Portanto, se metade da facturação vai para o Estado (€ 187.500) e sendo irrealisticamente optimista relativamente ao food cost (€ 93.750), sobram € 93.750, o que dá € 7.812,50 ao mês para pagar:

  • Renda
  • Electricidade
  • Gás
  • Água
  • Leasing das máquinas (se for o caso)
  • Vencimento de 12 pessoas (caso cada uma receba o salário mínimo, isso significa 7.202,25 ao mês só com vencimentos).
  • Todo o resto

Até um dono de padaria nota rapidamente que esse negócio é inviável.

A fonte dos dados para este artigo pode ser consultada aqui.

Abaixo segue o cálculo - muito grosseiro - dos vencimentos:
Vencimento-base: € 485. (A)
Segurança Social a cargo da entidade patronal (23,75%): € 115,18. (B).
(A)+(B)= € 600,18
€ 600 x 12 trabalhadores = € 7.202.

É preciso ressalvar que isso pressupõe que cada trabalhador está a tempo inteiro, o que não necessariamente será verdade.
Por outro lado, o subsídio de alimentação não foi considerado. E também o facto de que não se pagam 12 salários ao ano, mas sim 14. Portanto, na realidade, o valor de € 7.202 é uma aproximação bastante grosseira e que considera valores muito abaixo da realidade.

A pergunta mais importante: algum dos "franchisados", até agora, teve lucro?